Projetos de segurança e saúde são sinônimo de competividade
O Brasil é o quarto país do mundo em acidentes de trabalho, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT). De 2014 a 2018, esses acidentes revelaram um problema ainda maior: houve 1,8 milhão de afastamentos, o que impacta a produtividade da empresa e coloca em risco o ativo mais valioso para qualquer negócio: o capital humano.
A crescente busca por soluções na área de Segurança e Saúde no Trabalho (SST) mostra que o Brasil quer mudar de posição no ranking, afinal, trabalhadores saudáveis são mais produtivos e produtividade gera competitividade.
Especialistas em SST afirmam que muitas empresas já entenderam que garantir o bem-estar da força de trabalho é um investimento e não um custo. A modernização de processos produtivos trouxe ganhos na área. Os recursos de tecnologia e inovação ajudam a promover melhorias no ambiente de trabalho, reduzindo os riscos e preservando a saúde das pessoas.
Assim, pensar em saúde ocupacional deve fazer parte do dia a dia de qualquer empresa. Programas de prevenção de doenças, estímulo à alimentação saudável e ginástica laboral são algumas das muitas ações que podem ser implementadas junto aos trabalhadores.
SST no Trabalho é tema da ONU
No Brasil, o aumento da expectativa de vida – a média é de 76 anos, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) – vai ao encontro do tema, pois significa que haverá mais gente produzindo por mais tempo e que será preciso investir em políticas específicas.
O cenário não é exclusividade do país, já que a saúde ocupacional faz parte das metas estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU). Está na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, no item 8.8: “proteger os direitos trabalhistas e promover ambientes de trabalho seguros e protegidos para todos os trabalhadores, incluindo os trabalhadores migrantes, em particular as mulheres migrantes, e pessoas em empregos precários”.
Por aqui, a evolução já pode ser percebida e a discussão sobre o tema foi ampliada, nos últimos anos. Há um acompanhamento maior, com fiscalizações e registros dos acidentes e doenças do trabalho pelos órgãos reguladores. Além disso, a legislação tem ajudado a ampliar o alcance das políticas de prevenção a acidentes nas empresas. A alíquota para contribuição junto ao INSS, por exemplo, varia de acordo com o FAP (Fator Acidentário de Prevenção): empresas com maior índice de acidentes pagam mais e aquelas com índices menores ganham bonificações que podem chegar a 50% da alíquota.
Assessoria em SST no Seconci-Rio
Com o objetivo de apoiar a elaboração dos programas de segurança e saúde no trabalho e garantir sua correta implementação nas empresas, o Seconci-Rio possui uma equipe de técnicos especializados, que promove um acompanhamento personalizado. Além da elaboração de relatórios semanais para a identificação de não conformidades, há o auxílio na elaboração de ordens de serviço de segurança do trabalho, orientação para controle e distribuição de EPI´s e consultoria para planejamento e treinamentos.
“Além de proteger o trabalhador, os programas de SST garantem uma gestão mais eficiente para as empresas, diminuindo, exponencialmente, os riscos inerentes do ambiente de trabalho”, destaca Jane Belém, supervisora de segurança do trabalho do Seconci-Rio.
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