Nova classificação entra em vigor em 2022 e torna a Síndrome do Burnout uma doença ocupacional
A Organização Mundial da Saúde (OMS) mudou a classificação da Síndrome de Burnout e a colocou como doença ocupacional. A partir do dia 1º de janeiro de 2022, essa nova classificação vai passar a valer.
“É a primeira vez que o esgotamento profissional entra na classificação”, disse o porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic. A nomenclatura está incluída na 11ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-11), mas não será classificada como uma condição de saúde: estará presente no capítulo Fatores que influenciam o estado de saúde ou o contato com os serviços de saúde.
Com isso, o Burnout passa a ser tratado de forma diferentes e será oficializada como “estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso”. Na classificação antiga, ela era considera ainda como um problema na saúde mental e um quadro psiquiátrico.
Além do Burnout, a OMS também inclui na lista de doenças o estresse pós-traumático, distúrbio em games e resistência antimicrobiana.
Em 2019, a OMS classificou a Síndrome de Burnout como um fenômeno ligado ao trabalho e descreveu seus sintomas como:
- sensação de esgotamento
- cinismo ou sentimentos negativos relacionados a seu trabalho
- eficácia profissional reduzida
A alteração de classificação aconteceu em uma conferência da organização em 2019, mas o documento entra em vigor a partir do próximo ano. Para alterar o documento, a OMS analisa estatísticas e tendências da saúde.
Fonte portal IG